O papel do Estado na violência virtual

Por ESHILEY LIS SOUSA e MALU OLIVEIRA A regulação das redes sociais pode diminuir o “efeito contágio" e consequentemente os ataques nas escolas? A violência escolar tem se agravado e assumido diversas formas nas redes de ensino do Brasil. As mídias sociais contribuem para o destaque e a visibilidade dos crimes e dos agressores, ocasionando discussões sobre o processo de regulamentação das mídias pelo Estado, visando a diminuição da exposição e o acesso de menores a conteúdos de violência e discursos de ódio.

Causa da violência pode estar dentro de casa

Por LUÍSA MOTTA e MARINA MERLI A família tem sido submetida a uma série de desafios. Um deles é como lidar com a crescente onda de violência presenciada nos ambientes escolares. Todos sabemos que o ambiente familiar e o comportamento dos pais influencia a educação dos filhos, sendo um fator fundamental para a formação do indivíduo. A violência que ocorre dentro da família, nas relações afetivas formadas por vínculos de parentesco, civil ou de afetividade, são as que mais afetam e contribuem para o desenvolvimento de problemas psicológicos em diferentes níveis de gravidade.

Recuperação do menor infrator é a melhor solução, diz professor

Por RAIRA TIENGO e SOPHIA GARCIA O ataque à Escola Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, onde um aluno de 13 anos atacou a professora a facadas, foi o pontapé inicial para o aumento da violência nas escolas e gerou uma onda de histeria ao contribuir – como forma de incentivo a outras pessoas – para os episódios violentos em ambientes escolares e ameaças que se alastram pelas redes sociais. Tais episódios violentos trazem à tona uma das principais discussões levantadas durante a busca de uma possível solução para o assunto: a diminuição da maioridade penal e se, de alguma forma, isso reduziria o número de casos.

Imprensa tenta evitar o efeito contágio

Por JOÃO PEDRO FERREIRA e KAUÊ NUNES Um homem de 25 anos invadiu e atacou crianças com uma machadinha na manhã de uma quarta-feira (5) na creche Cantinho Bom Pastor, no Vale do Itajaí, em Blumenau. O ataque deu início a uma onda recente de massacres no país, especialmente em ambientes escolares. Para discutir esse crescente movimento de atentados no Brasil, o jornalista Rodrigo Ratier (Uol) concedeu ao Jornal Contexto a entrevista a seguir.

Segurança nas escolas: falta de vigilância preocupa comunidade escolar

Por BEATRIZ APOLARI e SOPHIA PICCHI. O recente histórico de ataques nas escolas brasileiras preocupa milhares de famílias, estudantes e profissionais atuantes na área de educação acerca da real segurança que as instituições de ensino oferecem. Aumenta a demanda pela contratação e treinamento de profissionais especializados para o controle de circulação de pessoas nesses espaços, a instalação de dispositivos de segurança, como câmeras, cercas elétricas e detectores de metais e a presença de policiamento pelos edifícios escolares e vias públicas que os contornam.