Saiba quais são as ações recomendadas para combater o mosquito
Por Sofia Pontieri
No dia 08 de abril, foi confirmada a circulação do sorotipo 4 (DENV-4) do vírus da Dengue, em Bauru. A relação entre a doença no município se intensificou, principalmente entre os meses de abril e maio de 2025.
Após a confirmação dos primeiros casos, Bauru se tornou a primeira cidade do estado de São Paulo a registrar casos da nova linhagem. Os casos foram confirmados nos bairros Parque Jaraguá e Vila Industrial.
Em nota ao G1, a Secretaria de Saúde disse que iniciou ações emergenciais, como nebulização costal, bloqueio de criadouros do mosquito e busca ativa por novos casos. Até 2024, a cidade registrava apenas os sorotipos 1 e 2. No começo de 2025, o sorotipo 3 foi identificado no começo do ano. Desde o primeiro caso da nova variante 4, o município já registra 5.874 casos de dengue, além de 2.823 casos suspeitos. Um óbito foi confirmado e outros dois estão em investigação.
A dengue pode se manifestar através da contaminação do vírus pelo mosquito Aedes aegypti, causando febre alta, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, dores no corpo e articulações, cansaço extremo, náuseas e vômitos, além de manchas vermelhas na pele. A forma mais grave da doença é a mais comum em pessoas que já tiveram dengue anteriormente, principalmente com sorotipos diferentes.
A ANVISA recomenda o atendimento médico imediato, repouso e hidratação constante, seguindo orientação médica de maneira rigorosa.
Dentro do campus, a UNESP incentiva campanhas de conscientização e “mutirões de limpeza” no combate ao mosquito.
De acordo com a supervisora da Seção Técnica de Saúde (STS), Edwa Bucuvic, a eliminação de focos da proliferação do transmissor é a principal movimentação da instituição no enfrentamento da doença, contando com mutirões de limpeza em lugares de água parada em parceria com o Departamento Técnico de Saúde (DTS).
“A participação em campanhas de conscientização dentro do campus também faz parte da luta contra a Dengue, nós da STS, fazemos há mais de 3 anos uma orientação sobre a doença na semana de recepção dos calouros, reforçamos o uso de repelente e alerta em focos de água parada”, afirmou a enfermeira.
