A final da Superliga de Vôlei foi recheada de feitos históricos. O Osasco São Cristóvão, que não chegava a uma final desde 2017, ficou com o título. E a equipe bauruense chegou à final pela primeira vez em sua história, ficando com o título de vice-campeã

Jogadoras e comissão técnica com a medalha de prata Foto: Redes sociais
Por Sthefany Gomes
Após derrota para o Osasco São Cristóvão, por 3 sets a 1, a equipe de vôlei do Sesi Bauru ficou em segundo lugar na Superliga feminina, que ocorreu no último dia 01 de maio no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
A equipe de Bauru se classificou para a final após vencer os dois jogos da semifinal, contra o Dentil Praia Clube, barrando a equipe de Uberlândia de uma final da superliga após seis temporadas. O Sesi Vôlei Bauru fez um grande jogo contra o São Cristóvão, mas a equipe de Osasco levou a melhor. Assim, o time de Bauru levou a vice classificação, terminando o campeonato com a medalha de prata.
Como a torcida entende esse feito?
Para responder a essa pergunta, o Jornal Contexto entrou em contato com uma torcedora do SESI Bauru, Emilyn Nagate, que acredita que o feito de chegar a uma final é importante por si só, independente da vitória ou não, pois para chegar lá, foi necessário passar por vários desafios e times fortes, a exemplo do Praia Clube, que foi o primeiro colocado na classificação geral antes dos playoffs.
Perguntada sobre as expectativas para a próxima temporada, Emilyn cita que o título de vice-campeã é extremamente importante por ser um estímulo e um diagnóstico sobre o que seria necessário melhorar para enfim chegar ao título.
Ela também acredita que a classificação ajudou em um contexto geral, citando o exemplo da central Mayhara, que foi convocada para a seleção brasileira para jogar a VNL (Volleyball Nations League). Além disso, a levantadora Dani Lins foi considerada a melhor da temporada, ficando na seleção de melhores da competição, feitos que demonstram a força do Sesi, que quebrou paradigmas nessa temporada.
A participação do Bauru nessa Superliga foi histórica do começo ao fim, pois acabou com a hegemonia de uma final “Pão de Queijo” (Minas X Praia), que vinha ocorrendo todos os anos. Essa foi a primeira final paulista após 28 anos. Isso demonstra a força que o time possui para seguir brigando por títulos e vagas em finais, jogando de igual para igual.

Dani Lins com o prêmio de melhor levantadora da Superliga Foto: Redes sociais
