Texto de Artur Thiezerini
Bauru, 21/08/2024. Na tarde desta quarta-feira (20/08), o professor e também doutorando em Comunicação Sandro Pontes se apresentou, de maneira remota, no 17° Congresso ALAIC 2024, trazendo a discussão sobre o objetivo seguido pelos CEOs e líderes de comunicação para atender a população.
O propósito de cada empresa está atrelado com a essência e com uma responsabilidade social, muitas vezes feitas apenas para mostrar empatia com certo público.
“Muitas vezes, há ações que as pessoas são obrigadas a fazer até pela própria legislação e usavam aquilo como uma frase de dizer, olha, eu faço isso aqui para a sociedade, esse é o meu propósito. Quando não era apenas uma frase de impacto”.
Outra situação comum, é a de algumas empresas adotarem um propósito, ou ao menos apresentar para outros como adepta, apenas para transmitir uma boa imagem. “O segundo questionamento era o propósito convencional, que utiliza como elemento de diferenciação, em meio a abundância de informações, como o fato de se destacar, de ganhar visibilidade”.
Isso ocorre muito em datas comemorativas voltadas a grupos específicos. Um exemplo claro é o fato de empresas utilizarem logos LGBT apenas em um curto prazo de tempo para não perder parte de seu público, e depois parando de apoiar explicitamente no dia a dia.
É certo que o conceito de “propósito” tem um significado muito amplo por não ter uma definição concreta, ou seja, cada um usa e aplica de maneira diferente. Ele é adotado para que faça a diferença, represente algo, mas para isso, algumas barreiras devem ser quebradas, principalmente a postura de certos líderes de comunicação.
“Se esse líder não achar que a empresa dele tenha que fazer algo além daquilo que se propõe em termos de negócio, a empresa como um todo não vai trabalhar dessa forma”, explicou Lopes.
Nesse contexto, os profissionais de comunicação têm um papel fundamental em ser um agente de mudança, fazendo uma ponte com a sociedade.
Jornal Contexto 