Jogos foram marcados por equilíbrio de pontos e lances livres.

por rafael prudente

Na noite do dia 14 de maio, aconteceu o último jogo das quartas de final da NBB Caixa entre o Bauru Basket e o Vasco da Gama nos playoffs, disputa que foi levada durante todos os cinco jogos das quartas, até a emocionante vitória do Dragão no Ginásio de São Januário, no Rio de Janeiro.

O primeiro jogo teve início no dia 4 de maio, no Ginásio de São Januário, território inimigo do Bauru Basket. A torcida do Vasco se juntou em peso no ginásio, mas o Dragão não se deixou abalar, abrindo uma diferença de 10 pontos já no primeiro quarto de jogo.

A partida seguiu disputada para os dois times, o Bauru tentava manter a diferença de pontos enquanto o Vasco chegava cada vez mais próximo com cestas de lance livre e simples. No último quarto, faltando 25 segundos para o fim do jogo, Cauê do Vasco acerta uma cesta de três pontos que empata a partida, levando à prorrogação.

“Eu fiquei bem preocupado, porque a gente tinha uma vantagem de dez pontos, estávamos levando bem o primeiro, segundo e terceiro quartos, mesmo que na casa deles, mas bateu uma preocupação, porque tomar uma virada de um time que estava até o momento perdendo é preocupante”, contou Bruno Sereço, torcedor e ex-jogador mirim do Bauru Basket.

A prorrogação foi difícil para o Bauru, com diversas substituições e cansaço dos jogadores, que levaram a vitória do Vasco da Gama no primeiro jogo das quartas de final.

O segundo jogo foi no Ginásio Panela de Pressão, em Bauru, tendo um início de vantagem para o Vasco, mas logo sendo superado pelo Dragão, que não permitiu diminuir a diferença durante o segundo tempo.

A melhora da defesa bauruense ficou clara nesse segundo jogo, sem perder qualidade de ataque, o placar ficando 80 para 66 para o time da casa. As quartas estavam empatadas entre os times, até a chegada do terceiro jogo.

No terceiro jogo, novamente em Bauru, o primeiro tempo começou com vantagem do Dragão, com diversas cestas de três, lançadas pelo estadunidense Brite e pelo capitão Alex, jogadas que faltaram nos jogos anteriores.

Ao decorrer do jogo, o Bauru mostrou um ritmo consistente, sem deixar com que os vascaínos chegassem próximos no placar e se aproveitando dos lances livres, levando a vitória para o time da casa e ganhando vantagem de 2 a 1.

“Eu não fiquei esperançoso, porque acontece um afrouxamento da equipe, não só da nossa, como em todos os playoffs de basquete. Porque os caras vem para o último jogo da vida deles, e nós estamos tranquilos porque se a gente perder tem mais um, então esse afrouxamento é natural”, disse Alex Alexandre, estagiário do Bauru Basket, sobre a visão dele após a vantagem do time.

Com diferença no placar, o quarto jogo se iniciava novamente no Rio de Janeiro, mas agora no Tijuca Tênis Clube, maioria da torcida para o Vasco.

O jogo foi equilibrado, com uma leve maioria de pontos para o Vasco da Gama, que se aproveitava dos lances livres e cestas erradas por parte do Bauru.

O quarto período foi o mais tenso da partida, os jogadores de ambos os times marcavam cesta em resposta das cestas adversárias, o placar mudando a todo instante, mas sempre com um ponto de vantagem para os vascaínos.

Faltando 26 segundos para o fim da partida, o técnico do Bauru, Paulo Cézar Martins de Oliveira, pediu um tempo técnico, reunindo os jogadores sob a preocupação do placar de 81 para 79 para o Vasco. De volta ao jogo, com apenas um segundo restante, o estadunidense Brite arremessa uma cesta de dois pontos e empata a partida, levando à prorrogação.

Porém, a esperança dada pelo arremesso de Brite não foi suficiente para garantir a vitória do Dragão no quarto jogo, que perdeu durante a prorrogação, empatando a disputa e levando para o quinto jogo a decisão das quartas de final.

Novamente no Ginásio de São Januário, o quinto jogo carregava o peso da vaga para a semifinal, sem chance de deslizes para os competidores.

A partida foi visualmente equilibrada, com bastante contato, denotando a disputa acirrada entre os dois times e provando a concentração do Bauru Basket nos momentos essenciais da partida, como nos acidentes que levaram Anderson e Brite a saírem por conta de machucados. A cesta da vitória foi garantida pelo capitão do Bauru, Alex, uma cesta de lance livre após Paulichi, do Vasco, cometer uma falta sobre o capitão.

“Quando erraram o lance livre, o Alex pegou o rebote e cometeram a falta nele, ali eu já sabia que o Alex não ia errar os dois lances livres e a gente ia sair com a vitória pra casa”, contou empolgado Bruno Sereço.

Após a vitória dos bauruenses, a vaga na semifinal foi garantida e o próximo embate do Dragão será contra o Flamengo, que passou, até o momento dos playoffs, sem nenhuma derrota, apenas para o próprio Bauru Basket durante as classificatórias. O primeiro jogo acontecerá no Rio de Janeiro, no Tijuca Tênis Clube, às 15 horas do dia 18 de maio.

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