Agora sob o comando do ex-técnico do Flamengo e do São Paulo, seleção brasileira melhora seu desempenho em campo

Por Guilherme Moraes
Pela primeira vez sob o comando de Dorival Júnior, a seleção brasileira apresenta uma nova postura e uma melhora de desempenho, ao enfrentar as seleções da Inglaterra e da Espanha, nos dias 23 e 26 de Março.
O confronto contra a seleção inglesa ocorreu no estádio de Wembley, e foi marcado por muitos desfalques dos dois lados. Entre as principais baixas estavam: Neymar; Casemiro; Éder Militão; Marquinhos; Gabriel Magalhães; Alisson; Éderson; Harry Kane; Saka; Trent Alexander-Arnold; Jordan Henderson; Cole Palmer; Trippier e Reece James.
Mesmo com tantas ausências, o jogo foi bem movimentado com os dois times conseguindo criar chances de gol e os estreantes da seleção brasileira apresentando um bom futebol. O destaque do jogo foi o garoto Endrick que, com apenas 17 anos, fez o gol da vitória de 1 a 0 para a canarinho.
O segundo jogo, contra a Espanha, foi recheado de polêmicas de arbitragem e gols, no estádio Santiago Bernabéu. Com três pênaltis marcados, sendo dois bem questionáveis para a seleção espanhola, o jogo terminou 3 a 3. Pelo time da casa, Rodri fez os dois gols de pênalti e Dani Olmo marcou um ainda no primeiro tempo, já pela seleção brasileira, os artilheiros foram Rodrygo, Paquetá e Endrick. Apesar de apresentar um futebol abaixo do que foi contra a Inglaterra, o Brasil mostrou maturidade para lidar com as adversidades, conseguindo correr atrás do placar duas vezes.
Em uma breve entrevista, o editor-chefe do “Tudo sobre paulista” e repórter da “Rádio Piramundo” Gabriel Turolla comenta sobre o trabalho do treinador à frente da seleção.
“Eu gostei muito, principalmente porque ela transparece o que é uma seleção do Dorival Júnior. Apesar de não concordar com alguns aspectos da escalação que ele fez nas duas partidas, é uma seleção brasileira com a cara do Dorival, que joga bola, que entende sua posição no futebol mundial, que sabe o peso da camisa. A postura do Brasil foi muito diferente, do que vinha sendo com o Diniz, por exemplo”.
Ele explica também que “Dorival mudou o ânimo da equipe, mudou a postura e conseguiu fazer um time que tinha vários jogadores que nunca atuaram na Europa, darem trabalho para uma das seleções mais fortes, que é a Inglaterra, e uma muito promissora, que é a Espanha”.

Questionado sobre a Copa América, Gabriel coloca o Brasil entre os favoritos. “Coloco o Brasil com um protagonismo que não teve nas eliminatórias. Foram dois adversários muito difíceis que colocaram o Dorival num patamar muito alto, mas os dois próximos amistosos vão servir de termômetro para saber como o Brasil vem para a Copa América”.
Turola acredita que, “apesar de ter uma Colômbia embalada”, a final deve ficar entre Brasil e Argentina. “Se for contar a temporada na Europa, os brasileiros vêm jogando mais, então dá sim para sonhar com o título”.
O Brasil volta a entrar em campo nos dias 8 e 12 de Junho, nos amistosos contra o México e os Estados Unidos, numa preparação para a Copa América.
