Por Beatriz Almeida

No último domingo (7) na cidade de Limeira, interior de São Paulo, o ponto de encontro da equipe A Vida nas Cordas, especializada em Rompe Jump, ou “Pêndulo humano”, aconteceu em uma ponte desativada, apelidada de “Ponte do Esqueleto”, e que se encontra há uma altura de 30 metros do chão.

O esporte consiste em se prender com cordas peitorais e uma cadeirinha entre as pernas, além de um sistema de polias, tendo uma absorção total para que o praticante não sinta nenhum impacto e, assim, ocorrendo toda a distribuição do peso do corpo nas cordas. Deste modo, eles são lançados no topo de uma estrutura alta, como uma ponte, prédio ou cachoeira que, pendurados pelas cordas, balançam de um lado para o outro, como um pêndulo, combinando a velocidade com a altura, proporcionando a experiência de queda livre durante alguns minutos.

O evento, que antes era um hobby entre amigos, hoje atrai o público de cidades ao redor, que busca a sensação de liberdade e adrenalina que o ‘pêndulo humano’ proporciona. Em entrevista ao jornal Contexto, uma integrante da equipe responsável por equipar e instruir os clientes a respeito do salto, Gabriela Almeida, 26, relata como a integração se iniciou.

“Um amigo próximo que sempre teve vontade se empenhou em aprender a montar o pêndulo, assim, aprendemos todos a montar e pular, então formamos a equipe que é hoje”, completa.

Com a grande atração do público nos últimos tempos, a instrutora disse que está orgulhosa pelo espaço conquistado. “Muito feliz por conquistar esse espaço e cada dia mais a confiança das pessoas, delas verem que é seguro, que é algo agradável de se fazer e ver que a cada dia há mais procura pelo esporte”, contou.

Membros da equipe A Vida nas Cordas acompanhados de seus clientes

A sensação de “voar” durante algum tempo é relatada pela entrevistada. “É um sentimento inexplicável, uma sensação de liberdade, um sentimento de estou livre, eu posso e estou viva, sabe quando tudo à volta faz sentido?”, relatou Gabriela.

No mundo, o recorde de maior salto livre foi quebrado pelo saltador Carlos Torija, na Noruega. Ao todo, foram 571 metros de queda total, dos quais 424,8 metros foram de queda livre em um penhasco.

O Rompe Jump teve início em 1990, criado pelo escalador Dan Osman, nos Estados Unidos, que acabou morrendo por tentar quebrar seu próprio recorde de 300 metros. Com o tempo, a prática foi se espalhando e ganhando adeptos no mundo todo e hoje é uma ótima opção para aqueles que estão cansados dos esportes tradicionais.

Deixe um comentário