Jornalismo independente, focado em direitos humanos, inclusão e representatividade

Por Maria Gabriela Oliveira

O Instituto Mulheres Jornalistas foi fundado em 2017, com o objetivo de defender os direitos humanos, direitos das mulheres, das minorias e dos grupos identitários. É uma instituição coletiva, que visa a igualdade de gênero, o empoderamento e a representatividade feminina socialmente e também no ambiente jornalístico.

Busca conscientizar a sociedade com seus conteúdos distribuídos em forma de matérias, textos, reportagens de TV, artigos, entrevistas e fotografias. Os materiais são distribuídos no Instagram, Facebook, Site, YouTube e Spotify.

Além de todo o conteúdo produzido, o Instituto visa trocas de informações e experiências e, para isso, produz, desenvolve e apoia conteúdos educativos como, por exemplo, cursos, workshops e palestras. No que diz respeito a prêmios, colecionam inúmeros, sendo dois deles da ONU.

O Instituto Mulheres Jornalistas atua em nível nacional e internacional, com o intuito de alcançar a minoria e reeducar a população, oferecendo um jornalismo qualificado, feito por mulheres que tem como apoio os valores éticos, transparência e responsabilidade social.

O coletivo possui um grande diferencial, à medida que produz conteúdos que normalmente não são vistos nos grandes veículos massificados, além de estarem presentes em todas as regiões do país, com integrantes de diversos estados.

Letícia Fagundes, fundadora, presidente e diretora de jornalismo do Instituto, afirma que é muito significante, enquanto mulher e jornalista, estar nessa posição. “Manter essa instituição há sete anos é extraordinário. Eu estou fazendo história com isso, junto das minhas colegas. Fundar e manter uma instituição não é nada fácil”, relata.

Letícia Fagundes, fundadora do Instituto Mulheres Jornalistas

A fundadora garante que se não tivesse esperança em um horizonte melhor para a atuação profissional de mulheres no jornalismo, ela não poderia estar com uma instituição aberta. “Dizer que não teremos um futuro promissor, é fechar as portas, deitar e chorar. Eu não sou dessas”, completa.

Sobre os desafios enfrentados pelas mulheres que fazem jornalismo, a fundadora reforça a importância de se posicionar. “O jornalismo não é uma profissão feita para os silenciosos, mas sim para os que dão voz e espaço à outras pessoas. Se não tivermos interesses sociais, significa que morremos como profissionais. Ser mulher e jornalista é saber que você vai enfrentar desafios diários e terá que posicionar sua ideia” finaliza a fundadora.

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