O país está sendo cada vez mais procurado pelos amantes da cultura e por viajantes em busca de destinos inusitados.

Por Gabrielle Moreira

Séries e músicas coreanas estão ganhando cada vez mais o coração do público. “Squid Game”, conhecido como “Round 6” no Brasil, tornou-se uma das séries mais assistidas da plataforma e os grupos de kpop contam com fãs pelo mundo todo, levando mais turistas a conhecerem um país onde as tecnologias se misturam com um passado repleto de história.

“Eu me senti muito feliz e realizada, eu realmente não conseguia acreditar que estava lá, do outro lado do mundo, andando em um lugar onde nem sequer usam o mesmo alfabeto que o meu país”, comentou Samara Barbosa, aluna de Rádio, TV e Internet da UNESP Bauru sobre sua viagem ao país em 2022, levada pelo seu amor pela cultura pop coreana.

“Apesar de não falar muitas coisas no idioma coreano, consegui me localizar facilmente por conta de que o país tem uma grande qualidade em mobilidade e também wifi de graça em quase todas as partes”, detalhou suas experiências.

A Coreia do Sul registrou, em 2020, três milhões de turistas de acordo com a Organização de Turismo da Coreia do Sul, e grande parte disso é causada, em especial, pelo kpop, seguido de kdramas, gastronomia e cosméticos, a fim de disseminar o Hallyu (termo utilizado para definir a “onda coreana”, ou seja, o boom de produtos coreanos no exterior), mas o país comporta locais magníficos.

Fonte: Samara Barbosa

“Eu fui para vários lugares, como museus e palácios, até mesmo um templo budista”, respondeu dando alguns exemplos de suas visitas, como o Observatório de Paz de Ganghwa, um local controlado pelo exército e próximo à DMZ (Zona Desmilitarizada Coreana), além de bairros famosos em Seul pelas baladas e lojas como Hondae, Myeong-dong e Gangnam-gu.

Além disso, Samara participou de um concerto de kpop e visitou o “HYBE Insight”, museu da empresa responsável pelo maior grupo de kpop da atualidade. “Às vezes eu ficava com até com medo de que as pessoas não fossem muito amigáveis ou que não quisessem me ajudar, mas eles são realmente muito gentis e educados!”, disse.

A culinária pode ser um possível empecilho para muitos viajantes, mas a estudante tranquiliza aqueles que pensam isso. “Na verdade, as comidas são muito boas, e tem um gosto específico diferente, mas as comidas são muito saudáveis, e para quem gosta de agridoce, como eu, elas eram muito boas. A única coisa que tenho que pontuar é o fato de que embora existam algumas lojas que vendem comidas veganas ou vegetarianas, não é muito comum de se encontrar, e geralmente várias opções de refeição contem carnes. Mas você pode aproveitar alguns pratos que têm cogumelos e massa de arroz que podem ser uma opção”.

Fonte: Samara Barbosa

Brasileiros possuem grande facilidade de entrar no país, podendo ficar até 90 dias apenas com o K-ETA, um sistema de autorização eletrônica válido por dois anos a partir da data de emissão, além do comprovante de vacinação contra febre amarela.

Um dos meios de câmbio mais utilizados pelos brasileiros é a troca do real para o dólar e do dólar para a moeda local (won). O bairro de Myeongdong, área comercial de Seul, oferece as melhores taxas de câmbio do país e bem mais vantajosas que o aeroporto.

E, por fim, Samara deixa algumas dicas para aqueles que tanto amam viajar e músicas asiáticas. “Recomendo que você veja vários vídeos de como fazer algumas coisas como: pegar o trem e outros tutoriais. Se planeje e fique atento sobre eventos, comebacks dos seus grupos favoritos. Acima de tudo, se divirta e tenha respeito pelas pessoas do país, já que elas têm uma cultura diferente da sua, faça reverências ao agradecer e cumprimentar, obedeça as regras básicas, e observe como as pessoas se comportam para não fazer algo que seja chato ou ilegal!”

Fonte: Samara Barbosa

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