Por Giovane Papa

O Rio Branco Esporte Clube, de Americana, estreou em casa no campeonato paulista da segunda divisão, conhecida popularmente como “bezinha”, na tarde do sábado (22/04).
O tradicional time do interior paulista, responsável pela passagem de grandes nomes do futebol brasileiro, amarga há alguns anos a série B1 do campeonato paulista. Tal competição é muitas vezes marcada pelas dificuldades sofridas por seus participantes.
Marcos Paulo Grippi é o atual técnico do Rio Branco, com passagens pela Caldense, de Minas Gerais e América, do Rio de Janeiro. Para ele, o time de Americana não enfrentou dificuldades em seu período de preparação para o campeonato. “Foi tudo tranquilo, não faltou campo, não faltou material e a alimentação do clube é muito boa; o jogador aqui não tem do que reclamar”, disse.
Vale lembrar que é a primeira vez que o treinador disputa a competição. Para ele, a principal diferença notada é que este campeonato “não visa tanto a parte de jogo jogado, mais sim um jogo mais brigado, disputado na força”. Mas ele afirma que não tenta “jogar de acordo com o que a competição pede”.
O campeonato é restrito para a categoria SUB 23, o que pode dificultar a montagem de um elenco de qualidade. Porém, Marcos não categoriza isso como um problema. “Tenho mais experiência com garotos jovens, nos meus 3 anos de caldense, meu time sempre teve uma base de idade mais baixa. Eu gosto, são jogadores mais leves”.
Marcos chegou ao Rio Branco em dezembro de 2022. Desde então, vem preparando e adaptando a equipe a seu estilo de jogo. O treinador afirmou que a preparação do time durante esses meses têm sido bem proveitosa, após ter jogado uma série de amistosos buscando o ritmo de jogo ideal de seus atletas. Ele disse que os torcedores podem esperar um time com uma mentalidade bem ofensiva: “um time bem agressivo, uma construção mirando o gol”.
O jovem técnico também já viveu a vida de atleta profissional, tendo passado por times como Guarani, Ponte Preta, Mirassol, entre outros. Por conta disso, diz que sua experiência como profissional pode auxiliar na relação com seus jogadores. “Trago minha parte de atleta pra campo para passar aquilo que eu senti falta na minha carreira, muitos treinadores brecam o jogador, eu deixo-o o mais livre o possível para extrair o melhor dele”.
Apesar da maioria dos times da divisão sofrerem com dificuldades financeiras, o Rio Branco é uma das poucas equipes que se encontram em uma situação mais tranquila. Porém, por outro lado, a cobrança por parte da torcida em busca do acesso à série A3 é maior.
Já o começo do campeonato para a equipe não ocorreu como planejado, com dois jogos e dois empates, com placares de 1 a 1 contra o paulista de Jundiaí em casa e 0 a 0 contra seu arquirrival União Barbarense, fora de casa.
O Rio Branco se mostrou um time bem agressivo e com bastante posse de bola, tomando conta da partida na maior parte do tempo e sem sofrer muitas ameaças de gol, provando que os jogadores estão bem fisicamente e que os setores do time estão encaixados, porém, com dificuldade para balançar as redes.
O alvinegro volta aos gramados no dia 06/05 (sábado), quando enfrentará o SKA Brasil fora de casa, no estádio prefeito Gabriel Marque da Silva, em Santana de Parnaíba, às 15 horas.

Muito bem! Achei muito informativo!
CurtirCurtir
É muito bom termos boas matérias sobre os times do interior!!
CurtirCurtir
Vai Tigre !!
CurtirCurtir
Muito boa a matéria, parabéns !
CurtirCurtir
É isso, a população e os torcedores de Americana bem informados.
Obrigado.
CurtirCurtir
Ótima matéria sobre nosso time do coração!!!
CurtirCurtir